terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Gol g5 e seus defeitos
Diagnosticando o sistema de arrefecimento do gol G5 com osciloscopio

Fui socorrer um gol g5 1.0 que estava com um problema de superaquecimento. Chegando lá, percebemos que o cano dagua, que vai do termostato a saída da bomba estava quebrado e todo liquido de arrefecimento escorreu. A cliente relatou que não percebeu quando a temperatura subiu, apenas percebeu quando o cano estourou e subiu a fumaça. Não teve jeito, o carro teve que ser guinchado até a oficina.

Nosso mecânico fez a troca do cano dagua, termostato e colocou os orings originais. A troca da tampa do reservatório de expansão foi feita por medida de segurança e os testes de pressão e vazamento com equipamento da PLANATC comprovaram que todo sistema tinha uma boa estanqueidade.

O veiculo apresentou um funcionamento normal. O carro funcionou durante bom tempo na marcha lenta e o ponteiro sempre marcava no meio e o ventilador disparava. Ligávamos o ar condicionado, e a segunda velocidade também entrava.

A vontade que deu foi de liberar o carro, já que não havíamos mais presenciado a pane, deixando a possibilidade de existir um defeito no radiador. Já era tarde, por volta das 19:00h e estávamos bem cansados.

Deu uma vontade de por a sonda de corrente elétrica na alimentação do eletroventilador. Não custava nada, pois as ferramentas estavam ali bem perto. Já tinha terminado o serviço de injeção eletrônica daquela tarde. Uma rápida analise nos contatos das escovas internas me deixou surpreso: uma amplitude muito irregular, que poderia indicar um problema de alimentação elétrica ou mal funcionamento da peça.

A alimentação que chegava no eletroventilador ficava perto dos 13,5 volts. Fiz a mesma medição com a sonda de corrente elétrica no fusível do ventilador e obtive o mesmo resultado. Cheguei a conclusão que o defeito não era externo e sim na peça.

No dia seguinte, mandamos o carro pra uma auto-eletrica especializada em ar condicionado e assim que o técnico desmontou a peça, percebeu que as escovas estavam com um bom tamanho, porém estavam presas no seu alojamento por causa de um derretimento na placa. Uma corrente um pouco maior no circuito, aqueceu a área que ficam alojadas as escovas!! Isso dava um funcionamento intermitente ao eletroventilador.

Um diagnóstico correto, sem chutes. Essa é a imagem que tento passar pros clientes. O bolso deles agradecem, e eu fico feliz em ter a confiança de cada um deles.

Para mais detalhes de como pode ser feito este diagnostico de motores eletricos, sugiro a leitura do livro diagnostico automotivo avançado do Sr Humberto Manavella.

Vejam a imagem capturada aqui na oficina
Imagem


O carro não voltou para podermos ter um sinal do eletroventilador novo. Mas tenho aqui uma imagem de um eletroventilador de um outro veículo, que pode servir de parametro

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ford ka com mal funcionamento
queridos estou com um ford ka em minha oficina que esta com um problema que quando liga o ar condicionado ele altera o tempo de injeção( pra cima ) e a pressão do coletor aumenta e da um cheiro forte de combustível na surdina alguem tem uma ideia o seria o defeito?
Existe uma mudança no sinal do vácuo do motor, em função disto ele aumenta o tempo de injeção.
O ideal seria colocar um vacuometro, medir o vácuo com o ar desligado, ligar o ar e ver se existe de fato uma mudança no vácuo. Se o vacuometro acusar queda no vácuo o problema pode ser mecânico, por exemplo compressor muito pesado ou falha na correção da marcha-lenta.
Se o vácuo não altera, mas o sinal do sensor map muda e o tempo de injeção aumenta aí será um problema na parte elétrica, de alguma forma nessa situação a ligação do ar interfere no sinal de retorno do sensor map e o sistema aumenta o tempo de injeção.
Não dá pra ser preciso, mas são linhas de raciocínio e possibilidades para você conferir....

AVALIAÇÃO DO REPARADOR Ed Fev/2017 Honda New Civic 1.8 2006

O próximo veículo que será avaliado pelos reparadores é o Honda New Civic 1.8 em suas diversas versões, produzidos entre 2006 e 2011 (8ª geração).
Participe aqui no fórum e registre os seus comentários e avaliações sobre este veículo.

- Tecnicamente é um bom veículo? Ou apresenta problemas crônicos?

- Como você avalia a reparabilidade deste veículo? As rotinas de manutenção são simples ou complexas? 

- Há disponibilidade de informações técnicas por parte do fabricante?

- Existe boa oferta de peças de reposição no mercado? E os preços das peças genuínas?

O seu depoimento poderá ser publicado na próxima edição do Jornal Oficina Brasil. 

Se você tem um veículo deste modelo agendado para manutenção, registre aqui nas respostas, ou entre em contato com a redação do Jornal para acompanharmos a execução do serviço, ou deixe aqui o seu recado. 

Você e sua oficina ganharão visibilidade nacional, e o seu conhecimento do modelo será compartilhado com milhares de profissionais da área em todo o Brasil. 

Participe! A data limite para esta matéria é 18/Janeiro/2017, quando fechamos a próxima edição
ANEXOS
New Civic 2007.jpg
New Civic 2007.jpg (43.94 KiB) Exibido 206 vezes

Fiat mostra Uno 2017 com novos motores

Uno 1.0 de três cilindros tem menos potência e mais torque que os concorrentes; 1.3 chega a 109
Hairton Ponciano, Betim (MG)
Fiat Uno 2017
Fiat/Divulgação
Fiat Uno 2017
A Fiat finalmente entrou para o grupo de montadoras que oferecem motores 1.0 de três cilindros. A montadora está apresentando hoje o Uno 2017, que traz o motor da família Firefly (vagalume, em inglês), uma evolução do Fire.
No entanto, apesar de ter chegado atrasada em relação a concorrentes como Volkswagen, Hyundai, Ford e Nissan, a montadora sediada em Betim aparentemente não se preocupou em "tirar a diferença". Isso porque, ao contrário das demais empresas, que adotam cabeçote de 12 válvulas em seus 1.0, a Fiat foi conservadora e está lançando seu 1.0 com apenas seis válvulas. O 1.3 de quatro cilindros também tem apenas duas válvulas por cilindro.
Com mais válvulas, o motor "respira" melhor, e assim consegue extrair mais potência. Por isso, o 1.0 de três cilindros do Uno rende 77 cv com etanol e 72 cv com gasolina, números inferiores aos da concorrência. O Volkswagen Up!, por exemplo, tem 82 cv com etanol. O Ford Ka, 85 cv. Mesmo em relação ao Uno 1.0 de quatro cilindros, o avanço em termos numéricos é pequeno: apenas dois cavalos, com etanol.
Para compensar a falta de comando duplo variável e as quatro válvulas por cilindro (tecnologia existente nos demais competidores), a Fiat adotou a maior taxa de compressão disponível atualmente em modelos 1.0: o motor 1.0 Firefly adota taxa de 13,2:1. Essa relação favorece o funcionamento do motor com etanol, mas ao menos teoricamente não ajuda muito no caso de o tanque ser abastecido com gasolina.
A Fiat, porém, trabalhou muito em redução de atrito interno, e utiliza avanços como corrente de distribuição em vez de correia, livre de manutenção. O bloco é de alumnínio.
O torque do Uno é superior: são 10,9 mkgf com etanol e 10,4 mkgf com gasolina. No caso do Up!, são 10,4 mkgf com etanol.
Motor 1.3. Além do motor 1.0, que será oferecido nas versões Attractive e Way, o Uno 2017 também está sendo lançado com um novo motor 1.3 de 109 cv com etanol e 101 cv com gasolina. Este substitui o 1.4 (de até 88 cv), e está sendo oferecido nas versões Way e Sporting, e com câmbio manual ou Dualogic.
Na linha 2017, o Uno passa a adotar direção elétrica de série em todas as versões, em substituição à hidráulica. Com a assistência elétrica, o sistema trouxe também a função City, que deixa a direção cerca de 50% mais leve, para facilitar manobras de estacionamento.
Visualmente, as mudanças foram leves. O Uno 2017 recebeu novos para-choque dianteiro e grade. Agora a grade é maior, e transmite mais robustez.
De resto, há poucas novidades, caso de novas faixas para a versão Sporting e de rodas de liga leve para as versões Way e Sporting. O sistema start-stop agora passa a ser item de série em todos os modelos equipados com motor 1.3.
Depois que os pneus "verdes" passaram a ficar comuns e estão em praticamente todos os novos modelos, o Uno passa a vir com o que a Fiat chama de pneus "superverdes". Trazem perfil mais arredondado, e de acordo com a montadora não só ajudam a economizar combustível como também têm maior durabilidade. Entre os itens de série da versão Attractive 1.0 estão ar-condicionado, faróis de neblina, computador de bordo, vidros e travas elétricos.
O Way 1.0 traz adicionalmente barras no teto e faróis e lanternas escurecidos, entre outros itens. O Way 1.3 Dualogic recebeu assistente de partida em rampa (hill holder) e controles de tração e estabilidade. A versão Sporting traz suspensão mais firme e caracterização esportiva, caso de spoiler na tampa traseira, rodas aro 15, ponteira de escape dupla central, etc.Como no caso da versão Way, itens como controle de tração, estabilidade e assistente de partida em rampa equipam de série apenas o Sporting com câmbio Dualogic.
Amanhã publicaremos a avaliação do carro, que será feita ao longo do dia.
Preços:
Uno Attractive: R$ 41.840
Way1.0: R$ 42.970
Way 1.3: R$ 47.640
W
ay 1.3 Dualogic: R$ 51.950
Sporting 1.3: R$ 49.340
Sporting 1.3 Dualogic: R$ 53.690